No dia 12 de março de 2020, foram confirmados os primeiros dois casos de coronavírus (Covid-19) em Gana, país situado na África Ocidental. Um dos acometidos é membro local de um dos escritórios da Organização das Nações Unidas (ONU), e retornava de uma viagem da Turquia, e o outro se trata de um oficial sênior da Embaixada da Noruega, que retornava de viagem do país europeu.
Com o avanço da pandemia em Gana, no dia 15 de março, o presidente Nana Akufo-Addo determinou a proibição de reuniões públicas e o fechamento de escolas e universidades. Já em 23 de março, o governo autorizou o fechamento das fronteiras e das praias locais como medida de auxílio na contenção do Covid-19.
Para tentar controlar os efeitos na economia, o Ministro das Finanças Ken Ofori-Atta disponibilizou o equivalente a 100 milhões de dólares para aprimorar o plano de resposta ao coronavírus. Em decorrência da crise do petróleo e do impacto da pandemia, o Ministro reduziu a previsão de crescimento econômico de Gana referente a 2020 para o patamar mais baixo dos últimos 37 anos. Ainda de acordo com o Ministro, a população deve ter responsabilidade e respeitar o isolamento social, pois a colaboração dos cidadãos é essencial para evitar uma maior perda de empregos e suas consequências negativas.
No último dia 04 de abril, a Conferência Episcopal Católica de Gana expressou profunda preocupação e fez um convite aos católicos para que possam corresponder com generosidade e disponibilidade à emergência provocada pelo coronavírus. O governo local e o Bispo de Gana têm buscado encontrar recursos, como máscaras, álcool, termômetros, luvas e macacões protetores, e a Igreja Católica pede a doação de instrumentos médicos de proteção.
Até o dia 05 de abril, o país estimava um total de 214 casos confirmados e 5 óbitos.